A queda na produção do caju no Piauí está assustando os produtores rurais do estado.
Um dos vilões que tem contribuído para essa realidade é o fungo Oídio, que há dois anos provocou grandes estragos na produção de caju da região da Grande Picos. Agora, a doença voltou a atacar os cajueiros do Piauí e do Ceará.
O oídio do cajueiro, provocado pelo fungo Oidium anacardii, tem gerado prejuízos a todas as regiões produtoras de cajueiro do Nordeste brasileiro.
A Embrapa Agroindústria Tropical buscou uma solução para o problema. A Embrapa recomenda o controle químico da doença com enxofre elementar e os produtos formulados Kumulus e Trifmine.
No controle químico do oídio em cajueiro, as inflorescências tratadas com enxofre elementar apresentaram a menor severidade da doença, não ultrapassando os 10% de ataque. A solução proposta permite o controle da doença com produtos que não oferecem risco à saúde humana e nem ao ecossistema.
O fungo ataca predominantemente os tecidos jovens da planta, as inflorescências, pedúnculos e castanhas, provocando o abortamento das flores e deformações, rachaduras e varíolas nos pedúnculos e frutos. Outro sintoma comum é a variegação (presença de zonas com alteração de cor) do pedúnculo. Esse dano é observado em quase todos os clones comerciais acometidos e provoca redução do preço como fruta de mesa, um importante nicho de mercado do agronegócio caju.
Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.
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