A Piauí Mel, empresa da Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais de Assunção do Piauí (COOPPRAS), recebeu o selo de inspeção estadual (SIE) e passou a comercializae seus produtos em todo o estado. Segundo o diretor-presidente da cooperativa e da Piauí Mel, José Caetano da Silva, desde obtiveram o SIE, passaram a fazer o processo de envase e comercialização, possibilitando o beneficiamento de 98 toneladas por ano e o atendimento de 160 apicultores dos 12 municípios do Território dos Carnaubais.
"Em 2023, envasamos mais de 3 toneladas de mel", disse o diretor, enfatizando que a cooperativa começou os trabalhos com 20 cooperados e hoje já conta com mais de 160 atuando em diferentes cadeias produtivas.
Segundo José Caetano, o selo dá a garantia de que o mel produzido pelos cooperados tem qualidade e aceitação no mercado, além de permitir que o produtor tenha acompanhamento técnico, responsável e com as devidas instruções de preparação, produção e embalagem, fazendo com que o produto que chega aos supermercados e à mesa do consumidor seja totalmente seguro.
A empresa Piauí Mel foi idealizada por jovens que acreditaram na força e no trabalho da cooperativa, com isso, conheceram de perto a realidade dos que produzem o mel para o sustento familiar, mas que acima de tudo, acreditaram nas potencialidades que o mesmo trará.
"O mel, de maneira sazonal, gera renda a mais de 20 famílias cooperadas e vamos avançando em outras cadeias e estaremos lançando, em breve, nossa marca de cortes de ovinos já com SIE, que beneficiará muitas famílias, com oferta de um produto de qualidade, garantindo saúde à mesa do consumidor", conta o presidente.
Segundo José Caetano, a busca pelo selo de inspeção não parou com o mel. "Estamos trabalhando com um coletivo de prefeituras da região dos Carnaubais e conseguimos instituir um consórcio de inspeção, que está em fase de constituição do CNPJ junto à Receita Federal", explica o cooperado.
A partir da formação do consórcio, os produtores poderão iniciar o selo de inspeção municipal que poderá evoluir ao SIE e ao Selo de Inspeção Federal (SIF). "O acesso virá agregar a manutenção de uma cadeia de assistência técnica de sustentação do agronegócio local e dilui o custo de manutenção de estrutura, dando condições de pequenas produções, de forma cooperativa, se mantenham e gerem demanda, emprego e renda, fortalecendo a presença da Sada e Adapi", afirma o produtor.
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