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Operação “Escritura Limpa” desmantela esquema de venda ilegal de terrenos no Piauí

Terrenos localizados na zona leste de Teresina estavam sendo comercializados por terceiros sem o consentimento dos verdadeiros proprietários

25/04/2025 às 07h19 Atualizada em 29/04/2025 às 17h31
Por: Redação
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Foto: Divulgação
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A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, por meio da Superintendência de Operações Integradas (SOI), com apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP) e Corregedoria Extrajudicial do Tribunal de Justiça do Piauí, deflagrou na manhã desta sexta-feira (25), a Operação “Escritura Limpa”, nas cidades de Teresina e São Pedro do Piauí. 

Durante a ação foram cumpridos 06 mandados de busca e apreensão domiciliar e 04 mandados de prisão temporária em desfavor de indivíduos envolvidos em crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento público, uso de documento falso e associação criminosa. 

De acordo com o coordenador da FEISP, delegado Roni Silveira, uma imobiliária da capital formalizou uma denúncia afirmando que diversos terrenos localizados na zona leste de Teresina estavam sendo comercializados por terceiros sem o seu conhecimento ou consentimento.

“As investigações apontam que em diversas ocasiões os alvos identificados teriam participado direta ou indiretamente de vendas fraudulentas, muitas delas registradas com contratos irregulares e assinaturas suspeitas. A prática ilícita consistia na falsificação de documentos para viabilizar a transferência dos lotes a compradores que acreditavam estar adquirindo os imóveis de forma legítima”, explicou o delegado. 

Diante da reiteração delitiva constatada ao longo da investigação, a Justiça determinou a imposição de medidas cautelares contra cinco investigados, com o objetivo de impedir a continuidade dessas condutas. As restrições aplicadas incluem: monitoração eletrônica, por meio do uso de tornozeleira para acompanhamento e localização dos investigados, suspensão do exercício de função pública e bloqueio de valores nas contas bancárias dos investigados, no montante de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), via Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (SISBAJUD).

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